quinta-feira, 26 de março de 2009
O conceito de pessoa
quarta-feira, 25 de março de 2009
O sonho
Julia e seus filhos, Ruan e Gabriel de 6 e 9 anos, haviam se mudado para uma casa que herdaram de uma tia, na cidade de Rorum, um lugar frio e de poucos habitantes. A casa passara de geração em geração, como num ritual. Ao chegarem estranharam aquela construção em estilo gótico e muito antiga, nesta mansão de muitos cômodos e móveis rústicos, também encontram o mordomo Austin, senhor de idade avançada que servira a família por anos.
Era inverno na pequena cidade, que em boa parte do dia ficava encoberta pela neblina nesta época do ano.
Júlia fora tomar banho após uma inspeção na casa. Durante o banho ouviu um barulho, como se alguém estivesse andando pelo banheiro, ela resolveu verificar, mesmo com medo, e um vulto passou quase imperceptível aos seus olhos, logo fechou o registro do chuveiro, se enrolou na toalha e saiu às pressas em direção ao quarto de seus filhos.
Chegou ofegante e disse:
_Vocês escutaram?
_O que mamãe?
_Os passos.
_Que passos, mamãe?
_Deixe para lá, deve ser minha mente, e também estou muito cansada por causa da mudança, e esta casa estranha...
Na noite seguinte em conversa com o mordomo, durante o jantar, Júlia pergunta a Austin, se ele ouviu algo estranho, e ele responde:
_Não senhora, deve ser a sua imaginação.
Depois do jantar foram dormir. Novamente Júlia ouve os passos, agora nas escadas que levavam aos quartos dos seus filhos, ela corre para ver o que era, abre a porta dos aposentos de seus filhos e vê uma velha à beira da cama, chorando, Júlia grita num ato desesperado, mas ninguém a escuta. A velha diz:
_Não adianta, eles não podem te ouvir.
_Júlia tenta acordar seus filhos, ela os balança, mas não há resposta alguma.
_Não adianta, eles estão mortos.
E a voz da velha continua repetindo a mesma frase: _ Não adianta, eles estão mortos.
Uma mão toca Júlia na cabeça, e ela acorda desesperada no CTI de um hospital, após uma semana em coma, devido a um acidente de carro, onde estavam seus dois filhos, que não sobreviveram, e ao saber chorou. Disseram no hospital que um homem alcoolizado, e alta em velocidade bateu de frente no carro em que estavam, seu nome era Austin estava acompanhado de sua mãe, os dois morreram.
domingo, 22 de março de 2009
O Ataque
_Pai olhe o céu.
_Que lindo é o céu meu filho.
_É pai, um azul divino!
_Olhe pai os aviões, tantos, e como fazem barulho.
_Corra, corra meu filho.
_O que está acontecendo?
_São eles...
_Eles quem pai?
E antes que seu pai pudesse responder as bombas caem, ouve-se um barulho ensurdecedor, e logo após o silêncio, tão triste que os ouvidos doíam.
_Pai, olhe pai, o céu...
_ Olhe pai o azul divino.
_Pai, pai...
Então naquela manhã começou a guerra, e a primavera ficou marcada pelo ataque aéreo que devastou uma cidade inteira. Sobreviveram poucos habitantes, e o garoto que acompanha seu pai até a padaria nunca se esqueceu do céu, dos aviões e do seu pai que o salvara das bombas ao atirar-se por cima dele.
domingo, 15 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Reflexão
E o que é realmente importante, se destruimos o mundo com toda nossa inteligência e capacidade de transformação?
terça-feira, 10 de março de 2009
Dia-a-dia
Massante, com salários minímos, pouca expectativa, entre outros.
Nossa sociedade vive dele e para ele. Penso em como nos libertarmos, como fazer com que tenhamos lazer. Pensem...